loader image

Golpe do falso link de encomenda: Como evitar e se proteger de fraudes digitais?

Com o aumento da digitalização e da facilidade de realizar compras online, os golpes virtuais têm se tornado cada vez mais sofisticados. Um dos mais comuns atualmente é o golpe do falso link de encomenda, em que criminosos se passam por grandes instituições, como os Correios e até mesmo a Receita Federal, para enganar consumidores. 

Neste texto, vamos explicar em detalhes como esse golpe funciona, como se proteger e o que fazer caso você caia em uma dessas armadilhas.

A ascensão dos golpes de encomenda

O crescimento exponencial do e-commerce impulsionou também a criatividade dos criminosos. Em meio ao aumento das compras online, muitas pessoas aguardam com ansiedade a chegada de pacotes. É justamente nesse momento que os golpistas encontram uma oportunidade para agir, utilizando mensagens falsas para enganar as vítimas.

Esses golpes geralmente começam com uma comunicação enviada por SMS, e-mail ou até pelo WhatsApp, alertando sobre uma suposta encomenda retida, geralmente na alfândega. Os criminosos são especialistas em criar um senso de urgência.

Eles fornecem informações falsas, como números de rastreamento ou links para sites fraudulentos, que imitam o layout de sites oficiais, como o dos Correios. Nesses sites falsos, a vítima é instruída a pagar uma taxa para liberar a encomenda, ou fornecer dados pessoais e bancários.

Como funciona o golpe?

O golpe do falso link de encomenda segue um padrão bastante comum, mas ainda assim, muitas pessoas caem na armadilha por não estarem cientes das suas táticas. O esquema geralmente começa com uma mensagem que afirma que uma encomenda está retida na alfândega, exigindo um pagamento para sua liberação.

O link fornecido na mensagem leva a um site falso, mas que é feito para parecer autêntico. A partir do momento em que a vítima clica no link, ela é direcionada a uma página onde precisa inserir informações pessoais, bancárias ou até fazer um pagamento via Pix.

Esses dados, uma vez fornecidos, são utilizados pelos criminosos para realizar fraudes, como o roubo de identidade ou transações indevidas. O pagamento solicitado nunca é destinado aos Correios ou qualquer outra instituição, mas sim aos golpistas, que se apropriam do valor.

Proteja-se: como evitar ser vítima

1. Verifique o remetente e o e-mail: 

Uma das formas mais fáceis de detectar golpes é verificar o endereço do remetente. Os Correios, por exemplo, utilizam sempre o domínio oficial “@correios.com.br”. Se o e-mail for de um domínio diferente ou suspeito, é sinal de alerta. Além disso, é importante observar o tom e o conteúdo da mensagem. Mensagens mal redigidas ou que exigem uma ação imediata são sinais comuns de fraudes.

2. Evite clicar em links desconhecidos:

Se você receber uma mensagem suspeita com um link, não clique. A melhor prática é acessar diretamente o site oficial dos Correios ou utilizar o app oficial para verificar o status de suas encomendas. Links falsos frequentemente redirecionam para sites fraudulentos que coletam informações pessoais ou instalam malwares no dispositivo.

3. Não faça pagamentos sem verificação:

Se uma mensagem solicitar pagamento para liberar uma encomenda, desconfie imediatamente. Os Correios não fazem cobrança via e-mail, SMS ou WhatsApp, muito menos exigem pagamentos via Pix. Qualquer pagamento relacionado a encomendas deve ser feito diretamente no site oficial ou no local físico indicado pela empresa.

O papel das instituições oficiais

Além dos Correios, outro nome que costuma ser utilizado nesse tipo de golpe é o da Receita Federal. Criminosos afirmam que produtos estão retidos pela Receita devido a impostos não pagos e solicitam transferências ou pagamento via Pix para liberação. No entanto, é importante saber que a Receita Federal não envia mensagens cobrando pagamentos por encomendas e nunca solicita transferências bancárias por meio de QR Code ou Pix.

O que fazer se você cair no golpe?

1. Entre em contato com o banco:

Se você realizou algum pagamento ou forneceu informações bancárias, entre em contato imediatamente com o seu banco para bloquear a transação e evitar maiores prejuízos. O tempo é crucial nesse tipo de situação, por isso, quanto mais rápido o bloqueio, menores são os danos.

2. Registre o ocorrido:

Guarde todos os detalhes da transação e mensagens trocadas. Faça capturas de tela das comunicações e tenha em mãos os comprovantes das transferências ou dados fornecidos. Esses registros serão importantes ao fazer a denúncia e tentar reverter o pagamento.

3. Notifique as autoridades:

É importante denunciar a tentativa de golpe às autoridades competentes, como a polícia e os órgãos de defesa do consumidor. Além disso, caso o golpe envolva o nome dos Correios ou da Receita Federal, informe diretamente essas instituições para que elas possam tomar medidas preventivas.

Conclusão: a importância de ficar atento

Com o aumento dos golpes virtuais, especialmente os relacionados a encomendas, é fundamental adotar uma postura cautelosa e estar sempre atento. Ao seguir boas práticas de segurança, como verificar remetentes, evitar links suspeitos e nunca fornecer informações pessoais sem confirmação, é possível minimizar os riscos.